2024-07-02 16:57:52
Matthew Perry, conhecido por seu papel como Chandler Bing na série “Friends”, morreu com um patrimônio relativamente modesto para os padrões de Hollywood, avaliado em US$ 1,5 milhão (R$ 8,5 milhões na cotação atual). Entretanto, segundo um inventário obtido pelo jornal The Sun, o astro deixou uma fortuna para sua família e sua ex-namorada em um fundo fiduciário.
O ator, que foi encontrado morto aos 54 anos de idade na banheira de hidromassagem de sua casa em outubro do ano passado, não possuía propriedades em seu nome na época de seu falecimento, mas mantinha US$ 120 milhões (R$ 682 milhões) investidos em um acordo legal, designando sua família e a ex-namorada Rachel Dunn como beneficiários.
Em 2009, Matthew assinou um testamento, onde revelou seu desejo de deixar “a maioria de seus pertences” para o Alvy Singer Living Trust. O fundo foi criado por ele e batizado em homenagem ao personagem de Woody Allen no filme “Annie Hall”, de 1977.
Os beneficiários nomeados no acordo incluem seu pai, John Perry, sua mãe, Suzanne Morrison, sua irmã, Caitlin Morrison, e a ex-namorada Rachel Dunn, com quem Matthew se relacionou entre 2003 e 2005.
Recentemente, a revista People relatou que a trágica morte do artista desencadeou uma investigação que pode resultar em diversas prisões. Segundo a publicação, um inquérito conduzido pela Delegacia de Polícia de Los Angeles (LAPD) para determinar como o astro – que lutou durante anos contra o alcoolismo e dependência química – teve acesso à substância, estaria “se aproximando de sua conclusão”.
A fonte interna não especificou à revista quem seriam as “múltiplas pessoas” que podem ser indiciadas, acrescentando que qualquer processo futuro será conduzido pelo Ministério Público dos Estados Unidos.
O Instituto Médico Legal Los Angeles revelou em dezembro de 2023 que a morte de Matthew estava relacionada ao uso de drogas. Entretanto, afogamento, doença arterial coronariana e os efeitos da buprenorfina também foram listados como fatores contribuintes para a tragédia.
Embora o ator estivesse em tratamento com a cetamina para enfrentar a ansiedade e a depressão na época de seu falecimento, o relatório da autópsia alegou que “a droga em seu organismo no momento da morte não poderia ser proveniente da terapia de infusão”.
Em sua autobiografia, “Amigos, amores e aquela coisa terrível”, lançada em 2022, Matthew falou abertamente sobre ter recebido o tratamento controverso enquanto estava internado em uma clínica de reabilitação na Suíça. No livro, ele explicou que a forma sintética do medicamento é usada “para amenizar a dor e ajudar no tratamento da depressão”.
“Eles me levavam para uma sala, me faziam sentar, colocavam fones de ouvido para que eu pudesse ouvir música, me vendavam e colocavam uma infusão intravenosa. Eu pensava: ‘Isso é o que acontece quando você morre’. Mesmo assim, eu me submetia continuamente a essa m**** porque era algo diferente, e qualquer coisa era melhor do que nada. Usar cetamina é como levar uma pancada na cabeça com uma pá gigante de felicidade. Mas a ressaca era forte e pesava mais que a pá. Não era para mim”, relembrou o artista.
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Matthew Perry morre com patrimônio 'modesto', mas destina fortuna a entes queridos
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