Em uma noite fria de novembro em Londres, no Reino Unido, o cantor Luan Santana, 34, aqueceu a Ovo Arena Wembley no encerramento da turnê europeia “Ao Vivo Na Lua”.



O astro brasileiro se apresentou no mesmo palco que já recebeu Queen, Michael Jackson, The Rolling Stones, Madonna e Beyoncé.



O repertório percorreu todas as fases de sua trajetória – dos primeiros sucessos, como “Meteoro” e “Te Esperando”, aos sons mais sofisticados de “Dona”, “Clone” e “Chuva ou Choro”, do projeto atual.



Cada canção soava como um lembrete de como Luan transita com naturalidade entre diferentes fases do pop brasileiro – do fenômeno adolescente do sertanejo romântico, que cantava sobre o amor sob as estrelas, ao artista maduro que se apresenta em arenas internacionais.



Um dos momentos mais memoráveis da noite veio com “Olho Marrom”, sucesso das paradas, quando o público assumiu completamente os vocais, abafando até o som que vinha do palco.



Entre uma faixa e outra, Luan brincou com a plateia, interagiu com fãs e contou histórias sobre a origem de algumas composições.



O músico foi tomado pela emoção mais de uma vez. Em vários momentos, ele fez pausas para agradecer aos fãs que viajaram de diferentes partes da Europa para vê-lo.



A etapa europeia da turnê foi uma maratona de ingressos esgotados e reações entusiasmadas, mas o show em Londres teve sabor de encerramento e uma confirmação: a música brasileira – em suas várias vertentes – segue capaz de lotar palcos internacionais com a mesma emoção que move multidões em casa.



Para completar a noite, dois convidados especiais foram vistos na plateia: os jogadores Gabriel Martinelli e João Pedro, ambos atuando na Premier League. No meio do show, Luan fez uma saudação bem-humorada aos atletas, arrancando aplausos e gritos do público.



Visualmente, “Ao Vivo Na Lua” teve um ar cinematográfico. O palco exibia luzes prateadas e azuladas, com fumaça envolta em feixes de luz e projeções de planetas, galáxias e naves espaciais, enquanto Luan alternava entre canções de amor e faixas mais dançantes.

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