O vocalista do Coldplay, Chris Martin, 48, declarou ser alvo constante das reações negativas de parte do público às suas declarações em defesa dos direitos humanos. O cantor britânico explicou que, quando se posiciona sobre valores como igualdade e empatia, suas palavras acabam sendo distorcidas e algumas pessoas se irritam simplesmente porque ele defende o amor ao próximo.

Em entrevista ao especial “Off the Record: Coldplay”, da Hits Radio, o astro afirmou: “Quase todas as vezes que disse algo em que realmente acreditamos, em termos de igualdade, empatia – assuntos que acredito que ajudam os seres humanos -, de alguma forma, isso se tornou viral de maneira negativa, como se um grupo de pessoas ficasse com raiva porque eu quero amar todo mundo”, lamentou.

“Eu não estou chateado com as pessoas que ficam com raiva de mim, mas cheguei a pensar por um tempo: ‘será que preciso parar de dizer que todos são bem-vindos?'”, questionou.

Apesar das críticas, ele garantiu que não vai mudar sua postura: “Não, nunca vou deixar de ser assim, e se isso irrita as pessoas, bem, eu também amo essas pessoas, então não posso fazer nada. Não é uma frase feita sem sentido; é uma decisão ponderada de um grupo de pessoas que já conheceu mais seres humanos do que qualquer outro na história.”

A trajetória do Coldplay, marcada por hinos e aclamação global, também é criticada por sua suposta falta de ousadia. O baterista Will Champion comentou essa percepção: “Acho que talvez ninguém mais ouse ser tão despretensiosamente simples”, brincou.

Chris acrescentou que não se incomoda com as opiniões negativas, e explicou que não se importaria se, no futuro, os álbuns da banda fossem parar na seção de descontos de um posto de gasolina: “Não me importo se daqui a dez anos estivermos apenas na prateleira de pechinchas de um posto de gasolina.”

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