Funcionários do programa Jimmy Kimmel Live! disseram ter sentido “alívio e alegria” ao serem informados de que poderiam retornar ao trabalho. O talk show, no ar há mais de 20 anos, voltará a ser exibido nesta terça-feira (23), após quase uma semana suspenso em meio a uma polêmica envolvendo o apresentador da atração, Jimmy Kimmel, 57.



Um funcionário relatou à revista People: “Alívio e alegria em todos os setores. Meus colegas e eu estamos radiantes. Mal podemos esperar pelo monólogo”.



A equipe recebeu a notícia por e-mail, mas a mensagem interna teria sido mais simples do que o comunicado oficial. Um membro da produção explicou: “Foi curta e direta. Apenas compartilhando a boa notícia e dizendo para a gente vir trabalhar amanhã.”



O retorno do apresentador à TV foi confirmado pela Disney, proprietária do canal ABC, que exibe o talk show​. A companhia ​publicou uma nota na segunda-feira (22)​: “Na última quarta-feira, tomamos a decisão de suspender a produção do programa a fim de não inflamar ainda mais uma situação tensa em um momento delicado para o nosso país. A medida foi tomada porque sentimos que alguns comentários foram inoportunos e, portanto, insensíveis. Passamos os últimos dias tendo conversas cuidadosas com Jimmy e, após essas conversas, chegamos ao acordo de retomar o programa na terça-feira.”



A emissora suspendeu o programa após o comediante afirmar que Tyler Robinson – acusado de assassinar o ativista de direita Charlie Kirk (1993-2025) durante uma palestra em Utah, no último dia 10 -, teria ligação com o movimento Make America Great Again, slogan popularizado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, 79.



Trump chegou a comemorar a decisão do canal de retirar a atração do ar. Em sua plataforma Truth Social, o líder americano escreveu: “Ótima notícia para a América: o programa de Jimmy Kimmel, com audiência em queda, está CANCELADO. Parabéns à ABC por finalmente ter a coragem de fazer o que precisava ser feito. Kimmel não tem TALENTO NENHUM, e índices de audiência piores até do que (Stephen) Colbert, se é que isso é possível.”

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