A atriz Mikey Madison (“Anora”) e Jeremy Allen White (“O Urso”) estão cotados para os papéis principais da tão especulada continuação de “A Rede Social” (2010). Fontes próximas ao roteirista Aaron Sorkin revelaram ao site Deadline que o autor tem em mente a vencedora do Oscar, de 26 anos, e o astro, de 34, para liderar o elenco da sequência.



Ainda segundo a publicação, o projeto está em estágios iniciais e nenhum convite formal foi feito até o momento. A equipe estaria ajustando o orçamento e finalizando o roteiro.



Aaron, que venceu o Oscar pelo roteiro original de “A Rede Social”, já teria produzido um novo material para o projeto. O longa original, dirigido por David Fincher e estrelado pelo ator Jesse Eisenberg no papel do fundador do Facebook, o bilionário Mark Zuckerberg, contava a história da criação da plataforma.



Agora, 15 anos depois, Aaron pretende também dirigir o novo longa, uma espécie de continuação, mas não exatamente uma sequência direta. De acordo com fontes do Deadline, o projeto será um “desdobramento do filme original”, e deve focar no impacto global da rede social.



O roteiro se baseia em uma série de reportagens publicadas pelo Wall Street Journal em outubro de 2021, conhecidas como Facebook Files, assinadas pelo jornalista Jeff Horowitz. Os documentos revelaram aspectos do funcionamento interno da companhia, e os danos causados por suas práticas.



A nova trama não se limitará ao suposto envolvimento do Facebook com a invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021. O filme também pretende abordar os efeitos da plataforma sobre adolescentes e pré-adolescentes, a propagação de violência, e as consequências mais amplas em diversos países.



Em 2021, Aaron já havia explicado que gostaria de continuar a história: “O que tem acontecido com o Facebook nos últimos anos é uma história que vale muito a pena ser contada.”



No ano passado, o roteirista voltou a criticar a empresa e deu pistas sobre o foco do enredo de seu mais novo filme.



“O Facebook tem ajustado seu algoritmo para promover o conteúdo mais polarizado possível. Porque é isso que aumenta o engajamento. É isso que leva você ao que eles chamam, dentro dos corredores do Facebook, de ‘scroll infinito’. Era para haver uma tensão constante no Facebook entre crescimento e integridade. Mas não há. Só existe crescimento.”

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