2024-05-08 13:52:58

Luana Piovani abriu o jogo sobre os desafios que enfrenta com o sistema judicial de Portugal, país onde reside, ao lidar com processos contra seu ex-marido, o surfista Pedro Scooby.

Em entrevista à Marie Claire, a mãe de Dom, 10, e dos gêmeos Bem e Liz, 8, descreveu o impacto emocional que a luta judicial representa para ela, alegando que o pai das crianças busca proibi-la de mencionar seu nome na imprensa e até mesmo em suas redes sociais.

“Como o processo não acabou, continuo vivendo todas as violências do mundo – a psicológica, a processual e a patrimonial. Às vezes, o acordar é um momento difícil. [Mas] aí, tenho que colocar as crianças na rotina, e essa sensação passa um pouco. Tem dias que preciso tomar um ansiolítico, outros em que tomo um vinho ou malho, faço ioga… Vou cuidando de mim, porque sei que, apesar de estar cansada, só tenho essa máquina [referência ao próprio corpo] e quem cuida dela sou eu”, desabafou a atriz.

Luana, 47, também diz não ter aceitado facilmente a sentença que recebeu, que a obriga a pagar uma multa de € 17,5 mil (R$ 95,3 mil) a Scooby, 35.

“Não consigo lidar com engolir sapo hoje. É por isso que tenho essa multa me alarmando, porque eu poderia ter perdido e ficado calada, mas não aguento. Alguém me ‘bateu’ e não vou gritar? Quando somos jovens, achamos que vamos mudar o mundo e depois entendemos que não. Eu tomei um ‘tapa na cara’ e o cara nunca foi condenado a p**** nenhuma”, continuou Luana, em alusão ao seu relacionamento passado com o ator Dado Dolabella.

Quando questionada se tem arrependimentos em relação ao casamento com o surfista, ela negou.

“Não dá pra ter [arrependimentos]. Fui ter filho com três meses de namoro – então, uma coisa que quero falar para os outros é: conheça as pessoas antes, é importante. Mas, para além disso, tenho três pedras preciosas na mão. Até o que mais me desafia é um presente enorme”, afirmou ela.

Por fim, a beldade criticou o sistema judiciário de Portugal, descrevendo-o como “máquina de moer mãe”.

“Aprendi que a gente sobrevive. […] Tenho informação, uma rede social potente, dinheiro para pagar advogado para me defender dessa máquina de moer mãe que é o Judiciário português. Eu tenho tudo, né? E, ainda assim, às vezes acho que vou morrer. Quando vem a dor, é sufocante. Não estou aqui para ser mártir de ninguém, mas me permito sentir a minha dor. Quando ela vem, me sento e choro”, finalizou ela.

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