O príncipe William, 43, fez uma visita reservada a famílias palestinas refugiadas no Reino Unido após terem sido evacuadas para receber atendimento médico especializado. Segundo fontes, o herdeiro do trono britânico ficou “comovido pela coragem” das crianças e jovens que conheceu. O encontro ocorreu em um local não divulgado por questões de segurança.

Um porta-voz do Palácio de Kensington afirmou ao Telegraph: “Recentemente, Sua Alteza Real, o príncipe de Gales, encontrou um pequeno grupo de crianças de Gaza que estão atualmente recebendo cuidados especializados no Reino Unido. O Príncipe queria oferecer um momento de conforto a esses jovens que enfrentaram experiências que nenhuma criança deveria viver. O príncipe também teve a oportunidade de expressar sua sincera gratidão às equipes médicas que estão oferecendo um atendimento excepcional durante esse período tão delicado.”

As crianças e suas famílias foram evacuadas de Gaza para a Jordânia, onde receberam apoio da equipe da Embaixada Britânica. Ali, passaram por verificações de segurança consideradas “rigorosas” antes de seguirem para o Reino Unido, onde o governo garante assistência adequada e acompanhamento médico.

No ano passado, o príncipe relatou sua preocupação com o número de mortes em Gaza. Em um comunicado divulgado em fevereiro de 2024, o filho mais velho do rei Charles III afirmou: “Continuo profundamente preocupado com o terrível custo humano do conflito no Oriente Médio desde o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro. Pessoas demais foram mortas. Eu, como tantos outros, quero ver o fim dos combates o mais rápido possível. Há uma necessidade desesperadora de aumentar o apoio humanitário para Gaza. É fundamental que a ajuda entre e que os reféns sejam libertados. Às vezes, é apenas quando somos confrontados com a dimensão do sofrimento humano que a importância da paz permanente se torna evidente. Mesmo na hora mais sombria, não devemos sucumbir ao desespero. Continuo a me apegar à esperança de que um futuro melhor possa ser encontrado e me recuso a desistir disso”, comentou.

A manifestação pública do príncipe contrastou com a postura historicamente adotada pela realeza britânica, que evita comentar temas políticos.

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