
A atriz Blake Lively, 38, alegou que o ator e diretor Justin Baldoni, 41, teria utilizado ferramentas digitais para conduzir uma campanha de difamação contra ela. A estrela move um processo contra seu colega de elenco no filme “É Assim que Acaba” (2024), e o acusa de manipular provas no caso.
Segundo documentos obtidos pelo jornal britânico Daily Mail, os advogados da atriz de “Gossip Girl” afirmam que Baldoni e sua equipe jurídica, agentes e assessores de imprensa “recorreram a truques digitais para ocultar provas cruciais” nas etapas do processo.
Em petição apresentada ao tribunal, a defesa de Blake declarou: “Os réus esconderam o jogo em todas as etapas da fase de produção de provas, deixando de apresentar documentos ou os ocultando de forma indevida sob o pretexto de sigilo de comunicação entre cliente e advogado.”
Os advogados alegam ainda que os “artifícios” da equipe de Baldoni resultaram em “não menos que 12 petições relacionadas à fase de produção e troca de provas”, quando as partes precisam apresentar documentos e informações ao tribunal antes do julgamento.
O caso ganhou novo fôlego após um ex-sócio de Baldoni na Jonesworks LLC, empresa de relações públicas e também ré no processo, apresentar alegações semelhantes em um documento protocolado no início da semana, segundo o site Deadline, que teve acesso aos autos.
De acordo com a acusação, o cineasta teria “coordenado ações” com funcionários do Wayfarer Studios e profissionais de imprensa como Melissa Nathan e Jennifer Abel, recorrendo a aplicativos, mensagens que desaparecem e outros recursos tecnológicos para apagar rastros de comunicação.
Até o momento, Baldoni não se pronunciou publicamente sobre as acusações.
A atriz e o diretor travam uma amarga batalha judicial desde dezembro passado. A estrela processou seu colega de elenco por assédio e difamação durante as gravações de “É Assim que Acaba”, alegando que ele teria orquestrado uma campanha para destruir sua reputação em retaliação às queixas feitas por ela no set de filmagens. Em resposta, Justin moveu uma ação contra o jornal The New York Times, que veiculou a denúncia de Blake, pedindo uma indenização de US$ 250 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão).
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