O ator sueco Alexander Skarsgård, 48, revelou ter passado por momentos difíceis devido às constantes rejeições que enfrentava após testes de elenco. Antes de brilhar em séries como “True Blood” (2008-2014)​ e “Big Little Lies” (2017-2019​), o astro disse que o começo de sua carreira nos Estados Unidos foi marcado por frustração e lágrimas.



Em entrevista ao podcast Dinner’s On Me, comandado por Jesse Tyler Ferguson, o artista declarou: “Lembro da sensação de voltar para o meu apartamentinho de m**** em Los Angeles e chorar no chuveiro depois de um dia daqueles. Me sentia indigno em minha alma, sem autoconfiança alguma. Pensava: ‘Sou o pior ator do mundo. Não tenho dignidade. Estou só desperdiçando o tempo deles’. É um sentimento terrível.”



Alexander conquistou seus primeiros papéis de destaque em 2008, na minissérie “Generation Kill” e no sucesso da HBO “True Blood”. O ator confessou ter participado de inúmeros testes para personagens com os quais sequer se identificava.



“Achei essas experiências horríveis. Quando você disputa um papel que sabe que não é certo para você e quando não se identifica com o personagem de forma alguma, mas não está em posição de dizer não à oportunidade”, afirmou.



“Vivia à beira de ser demitido por meus agentes”, acrescentou.



Aos 19 anos, o ator sueco se alistou no serviço militar e brincou que foi por querer ser o “próximo James Bond”, mas a realidade não tinha nada do glamour visto nos filmes da franquia 007.



“Agora [o alistamento] é obrigatório, mas naquela época não era, e eu não fiz por motivos patrióticos, para defender meu país ou impedir os russos de invadir a Suécia, porque isso nem passava pela nossa cabeça na época. Fiz porque tinha 19 anos, não sabia o que queria da vida e quis ser o James Bond por 18 meses”, confessou ele ao The Times.



“Definitivamente, tinha menos champanhe e modelos. Foi bastante sombrio. Mas também foi uma experiência positiva para mim, porque eu era líder de equipe, e quando saíamos em missões, era basicamente eu e mais três caras; uma baita responsabilidade para um adolescente idiota. Então, tive que amadurecer um pouco.”

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