O cantor Louis Tomlinson, 33, afirmou que “nunca vai aceitar” a morte do amigo e ex-companheiro de banda Liam Payne, que faleceu aos 31 anos após cair da varanda de um hotel em Buenos Aires, na Argentina, em outubro de 2024.

Em entrevista ao jornal The Independent, o astro britânico falou pela primeira vez sobre a morte do colega do One Direction. “Eu ingenuamente pensei que, a essa altura, eu já seria um pouco mais experiente com o luto do que outras pessoas da minha idade”, começou ele.

Louis já havia enfrentado outras tragédias pessoais. Em dezembro de 2016, ele perdeu a mãe, Johannah Deakin, vítima de uma forma agressiva de leucemia, aos 43 anos. Três anos depois, em março de 2019, sua irmã Félicité morreu aos 18 anos em decorrência de uma overdose acidental. “Eu pensei que [a experiência com o luto] pudesse ajudar em alguma coisa, mas não ajudou em nada. É algo que eu nunca vou realmente aceitar. Acho que não”, desabafou.

A investigação concluiu que a morte de Liam foi acidental, e um laudo toxicológico apontou a presença de álcool, drogas e um antidepressivo controlado em seu organismo.

Formado por Louis, Liam, Harry Styles, 31, Zayn Malik, 32, e Niall Horan, também de 32 anos, o One Direction alcançou sucesso global após ser criado no programa de talentos britânico The X Factor, em 2010. O grupo entrou em hiato indefinido em 2016, um ano depois da saída de Zayn.

Louis descreveu Liam como o membro “mais essencial” da banda, elogiando sua experiência prévia como cantor. “Ele já tinha se apresentado no intervalo de um jogo do [time de futebol] Wolverhampton Wanderers, enquanto nós fazíamos apresentações horríveis em escolas”, brincou. “Entre desempenhar esse papel e contribuir tanto nas composições, não há o que questionar.”

O cantor também relembrou com carinho os momentos de amizade com Liam. “Mesmo que estivesse enfrentando dificuldades, ele se colocava em segundo lugar e ainda fazia questão de estar presente. Esses momentos são realmente uma demonstração de quem ele era como pessoa.”

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