
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, 79, criticou a escolha do cantor porto-riquenho Bad Bunny, 31, como atração principal do show do intervalo do Super Bowl do próximo ano. O astro latino, que já se manifestou contra as medidas de imigração do republicano, irá se apresentar no jogo que decide o título da NFL, liga de futebol americano, em fevereiro de 2026.
Em entrevista ao apresentador Greg Kelly, da emissora Newsmax, Trump alegou que não conhece o artista e questionou a decisão. “Eu não sei quem ele é. Não sei por que estão fazendo isso… é uma loucura. Eles culpam um promotor de eventos que contrataram para escolher as atrações. Acho absolutamente ridículo.”
Os artistas do show do intervalo são selecionados pela NFL em parceria com a Apple Music e a Roc Nation, empresa de entretenimento fundada pelo rapper Jay-Z. A escolha de Bad Bunny, cujo nome verdadeiro é Benito Antonio Martínez Ocasio, gerou polêmica entre os apoiadores de Trump após o músico ter excluído os Estados Unidos de sua turnê mundial. A decisão do rapper foi motivada pelo medo da possível presença de agentes de imigração em seus shows, em meio às medidas mais rígidas do governo contra imigrantes sem documentação.
Após o cantor ter sido confirmado para o tradicional evento do futebol americano, a secretária de Segurança Interna (cargo equivalente ao de Ministro da Justiça e Segurança Pública no Brasil), Kristi Noem, afirmou que a NFL “vai se arrepender” da decisão.
“Tenho a responsabilidade de garantir que todos que forem ao Super Bowl poderão aproveitar o evento e sair em segurança – é disso que se trata a América. Então, sim, estaremos por toda parte. Vamos cumprir a lei. Acho que as pessoas não deveriam ir ao Super Bowl a menos que sejam cidadãos que respeitam as leis e amam este país”, disparou.
Já o assessor presidencial Corey Lewandowski afirmou que agentes do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândega) estarão presentes na partida, independentemente da opinião do cantor. “Não existe lugar onde se possa oferecer refúgio seguro a pessoas que estão neste país ilegalmente. Nem no Super Bowl, nem em nenhum outro lugar. Nós vamos encontrá-las, detê-las, colocá-las em centros de detenção e deportá-las. Essa é a realidade sob este governo, diferente do que era antes”, declarou.
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