Emma Heming Willis, 47, afirmou que a rotina das duas filhas que tem com Bruce Willis, 70, mudou radicalmente desde que o ator foi diagnosticado com demência frontotemporal (DFT), condição degenerativa que compromete a fala, a memória e a cognição, e para a qual ainda não há cura.



A modelo e influenciadora, que tem atuado como cuidadora do marido diante do avanço da doença, recentemente lançou o livro “The Unexpected Journey: Finding Strength, Hope, and Yourself on the Caregiving Path” [“A jornada inesperada: encontrando força, esperança e a si mesmo na caminhada do cuidar”, em tradução livre], no qual detalha como a condição impactou a família.



“A verdade é que a vida diária de Mabel e Evelyn virou de cabeça para baixo. Por exemplo, com essa doença e outras formas de demência, algumas pessoas ficam mais sensíveis ao barulho, o que pode causar distração, confusão e agitação. Então eu fazia todos andarem na ponta dos pés pela casa para mant​er o ambiente o mais tranquilo e sereno possível. Isso significava que encontros com amigos estavam fora de cogitação”, explicou.



Além de Mabel, 13, e Evelyn, 11, o ator também é pai de Rumer, 37, Scout, 34, e Tallulah, 31, frutos de seu casamento com a atriz Demi Moore, 62.



Emma também revelou que recentemente decidiu transferir Bruce para uma casa separada, acompanhado de uma equipe profissional de cuidados, depois de perceber que a rotina da família havia se tornado um ambiente em que “ninguém estava prosperando”.



Em entrevista ao programa Good Morning America, Emma rebateu críticas que recebeu nas redes sociais pela decisão: “Isso realmente não está aberto ao debate. Agora eu sei que Bruce tem o melhor cuidado 100% do tempo. As necessidades dele são atendidas 100% do tempo, assim como as de nossas duas filhas pequenas. Então eu não vou colocar isso em votação.”



A modelo acrescentou que já esperava críticas, mas reforçou que foi a melhor decisão, não apenas para Bruce, mas também para suas duas filhas.

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