O cantor Chris Martin, 48, confessou estar apreensivo com a possibilidade de se despedir do Coldplay. A banda de “Viva La Vida” anunciou que pretende encerrar a produção de álbuns inéditos após o 12º trabalho de estúdio.



O vocalista falou sobre o assunto às vésperas do último show da temporada do grupo no estádio de Wembley, em Londres, como parte da turnê mundial “Music of the Spheres”.



“Estou tentando deixar tudo fluir, mas ainda amo meu trabalho. Eu amo, e talvez isso não seja positivo. Amo tudo, até todas as pequenas coisas. Sou muito grato”, afirmou Chris ao jornal britânico The Sun.



“Eu amo nossa banda, amo o que fazemos, amo as músicas que surgem, amo os lugares aonde vamos, amo a visão de mundo que isso nos proporciona. Nós vemos a conexão entre os seres humanos mais do que a maioria das pessoas vê. Eu amo isso. Então talvez isso signifique que sou apegado a isso”, brincou.



O músico explicou que a decisão de limitar a carreira fonográfica a 12 álbuns tem como objetivo preservar a relevância artística do grupo. “Vamos fazer apenas 12 álbuns de verdade e isso é real. Sim. Eu prometo. Porque menos é mais. E, para alguns dos nossos críticos, até menos ainda seria mais! É muito importante colocarmos esse limite”, declarou ele em entrevista à Apple Music 1.



Para justificar a decisão, o astro citou exemplos: “Existem apenas sete [filmes da saga] ‘Harry Potter’. Existem apenas 12 e meio álbuns dos Beatles. É mais ou menos o mesmo com Bob Marley, então todos os nossos ídolos”.



O artista relatou que a meta elevou o nível de exigência criativa. “O controle de qualidade está altíssimo agora, e para uma música entrar, é quase impossível, o que é ótimo. Onde poderíamos estar apenas repetindo a fórmula, estamos tentando melhorar.”



Para a alegria dos fãs, Chris ainda deixou em aberto a possibilidade de projetos alternativos após o lançamento do último álbum da banda. “Se fizermos algo juntos depois disso, criativamente além das turnês, será algo diferente, ou um projeto paralelo, ou uma compilação de coisas que não terminamos.”

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