O mundo da moda perdeu um de seus maiores ícones. Giorgio Armani morreu em casa, em Milão, aos 91 anos, segundo comunicado divulgado por sua empresa nesta quinta-feira (4).
Em nota oficial, o grupo declarou: “Com infinita tristeza, o Grupo Armani anuncia a morte de seu criador, fundador e força motriz incansável: Giorgio Armani. Nesta companhia, sempre nos sentimos parte de uma família. Hoje, com profunda emoção, sentimos o vazio deixado por aquele que fundou e cultivou esta família com visão, paixão e dedicação.”
“Mas é justamente em seu espírito que nós, os colaboradores e familiares que sempre trabalharam ao lado do sr. Armani, nos comprometemos a proteger o que ele construiu e a levar sua empresa adiante em sua memória, com respeito, responsabilidade e amor.”
Uma câmara funerária será montada no próximo fim de semana, em Milão, e ficará aberta ao público no próximo sábado (6) e domingo (7). O funeral será realizado de forma privada, em respeito ao desejo do estilista.
Em junho, antes dos desfiles de primavera de 2026 da Giorgio Armani e da Emporio Armani, a empresa anunciou que ele não faria suas tradicionais saudações finais, explicando apenas que o estilista estava “se recuperando em casa”. Mais recentemente, ele preparava a celebração dos 50 anos da marca, prevista para a Semana de Moda de Milão, ainda neste mês.
Armani revolucionou a moda a partir de 1975, quando lançou sua grife. À frente da empresa como presidente, CEO e diretor criativo, Armani construiu um império que ultrapassou a moda e se expandiu para hotéis, residências, cosméticos e perfumes. Em 2023, sua fortuna em caixa e investimentos chegava a 1,03 bilhão de euros.
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