A atriz Blake Lively, 37, está sendo acusada de tentar “assediar moralmente e intimidar” a criadora de conteúdo Lauren Neidigh, do canal “LethalLauren904”. A youtuber solicitou na Justiça uma medida protetiva contra a estrela de “Gossip Girl”, alegando que a equipe de Blake enviou intimações às plataformas Google e X (antigo Twitter), buscando obter informações privadas de criadores de conteúdo que criticaram a atriz em meio à sua batalha judicial contra o ator e diretor Justin Baldoni, 41.



A atriz processou seu colega de elenco no filme “É Assim que Acaba” (2024) por assédio e difamação, alegando que ele teria orquestrado uma campanha para destruir sua reputação em retaliação às queixas feitas por ela no set de filmagens.



Lauren afirmou ter tentado contato com os advogados de Blake, mas, segundo ela, “eles foram, em grande parte, não colaborativos” e não conseguiram justificar por que informações bancárias dela seriam relevantes para o caso.



Em uma carta enviada ao juiz, a youtuber escreveu: “A intimação de [Lively] teve como alvo criadores que expressaram opiniões desfavoráveis sobre ela online. A intimação não foi respaldada por qualquer evidência. Serviu para intimidar, assediar, sufocar opiniões protegidas constitucionalmente e ameaçar a segurança e a privacidade de terceiros que não estão envolvidos neste litígio.”



Mesmo com o arquivamento do pedido, ele não foi extinto, o que significa que pode ser reapresentado futuramente. Lauren argumentou que essa possibilidade representava “um ônus excessivo sobre [ela] e servia para assediar e intimidar [sua pessoa] por exercer de forma legítima seu direito à livre manifestação de opiniões desfavoráveis sobre [Lively] na internet.”



Por isso, Lauren solicitou uma ordem judicial para que Blake seja impedida de apresentar novos requerimentos contra ela, citando a “ameaça contínua” de novos pedidos de produção de provas que considera abusivos e intimidatórios. A criadora de conteúdo também pediu que fossem aplicadas penalidades à atriz.



As intimações buscavam acesso a dados de diversas contas, incluindo detalhes financeiros. Lauren, Kassidy O’Connell e outros influenciadores se opuseram às medidas, argumentando que Blake não tinha autoridade para acessar suas informações privadas.



Na época, um representante da atriz rebateu as críticas, alegando que os pedidos “não são acusações de conduta ilícita”, mas sim “instrumentos para a produção de provas admissíveis no processo judicial.”



O porta-voz acrescentou: “Não há silenciamento de criadores de conteúdo, eles claramente estão tornando suas opiniões públicas. Este é um processo por assédio sexual e retaliação movido contra Justin Baldoni e outros réus da [produtora] Wayfarer, e estamos simplesmente buscando informações para apurar os fatos.”



O representante ainda mencionou uma suposta campanha de difamação orquestrada contra Blake. “Lembrem-se das palavras da assessora de crise de Baldoni: para proteger Justin Baldoni da possibilidade de que Blake Lively pudesse revelar publicamente que ele a assediou sexualmente, e a outras, a assessora articulou uma campanha midiática ‘irrastreável’ com o objetivo de ‘enterrar’ a sra. Lively. As requisições às empresas de redes sociais são uma peça do quebra-cabeça para conectar os pontos de uma campanha que foi orquestrada para não deixar rastros.”



Dias depois, a investigação envolvendo Lauren, Kassidy e um terceiro influenciador foi encerrada. No entanto, Blake Lively continua reunindo informações sobre outros criadores de conteúdo que comentaram publicamente sobre ela e Baldoni, a quem ela acusa de ter arquitetado uma campanha difamatória em retaliação às denúncias de conduta imprópria feitas por ela.



Baldoni negou todas as acusações feitas contra ele.

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