2024-09-10 10:33:31

Catherine, Princesa de Gales, fez uma homenagem sutil à falecida Rainha Elizabeth II em um vídeo divulgado na segunda-feira (9), no qual anunciou o fim de seu tratamento quimioterápico contra o câncer. Em um dos momentos mais comentados do clipe, Kate Middleton, de 42 anos, aparece ao volante de uma Land Rover, dirigindo pelos arredores da residência rural de sua família, em Norfolk, na Inglaterra, relembrando imagens da saudosa monarca conduzindo um veículo semelhante.



O trecho remete a cenas de 1992, quando a rainha, então com 66 anos, foi filmada dirigindo por uma floresta na propriedade de Sandringham, também em Norfolk, como parte do documentário da BBC, “Elizabeth R – A Year in the Life of The Queen” [Elizabeth R: Um Ano na Vida da Rainha”, em tradução livre]. Até o fim de sua vida, a monarca – que faleceu aos 96 anos, em 2022 -, manteve o hábito de dirigir seus próprios automóveis, e o gesto de Catherine foi interpretado como uma reverência à simplicidade da ex-chefe de Estado.



A imprensa britânica destacou o simbolismo da cena, fazendo um paralelo entre a resiliência de Elizabeth e a luta pessoal de Catherine contra o câncer.



Além de compartilhar uma atualização quanto ao seu tratamento de saúde, Catherine quebrou protocolos reais ao mostrar momentos intimistas ao lado de seu marido, o príncipe William, e dos três filhos do casal: o príncipe George, 11, a princesa Charlotte, 9, e o príncipe Louis, 6. O clipe, produzido pelo cineasta londrino Will Warr, foi aclamado por sua sensibilidade.



O agente de relações públicas britânico Mark Borkowski disse acreditar que o vídeo mostrou a “vulnerabilidade” da família, ao mesmo tempo em que lhes permitiu “retomar o controle da narrativa”.



“O filme de Kate é um momento revolucionário. A família real está no comando. Não podemos esquecer que eles perderam o controle da narrativa sobre o câncer ao permanecerem em silêncio [no início deste ano]”, afirmou o profissional ao jornal Daily Mail. “Eles realmente aprenderam com os erros iniciais. A memória da rainha ainda controlava as diretrizes de relações públicas. Mas isso é épico. Um divisor de águas, um pioneiro. Uma mudança tectônica na forma como a família real administra sua imagem.”



Para ele, o material marcou um novo capítulo na maneira como a realeza lida com sua exposição pública. “A jornada de Kate é profunda e extremamente pessoal, mas eles aprenderam que a emoção pode ser controlada – e usada como arma – em pequenas e potentes doses. Ao fazer isso por meio de um filme polido, eles mantêm a dignidade e o controle, enquanto ainda evocam identificação.”

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