
2024-05-15 11:35:42
Anitta adiantou o lançamento de seu videoclipe, “Aceita”, onde aborda o Candomblé, após perder mais de 200 mil seguidores em uma possível demonstração de intolerância religiosa.
A funkeira, de 31 anos, recorreu às redes sociais na noite de segunda-feira (13) para divulgar seu mais novo trabalho, que inicialmente estava previsto para ser lançado nesta quarta-feira (15), que presta homenagem à religião de matriz africana à qual é adepta.
No entanto, depois de um desabafo nas redes sociais afirmando ter ficado “assustada” com a “intolerância do ser humano”, a beldade antecipou o lançamento da canção para terça-feira (14).
“Eu acredito que as religiões são rios que desembocam num mesmo lugar: Deus, a inteligência suprema. Eu não acredito no céu e no inferno, não acredito no diabo… acredito que todos nós temos o poder de manifestar em nós o divino e o diabólico. Quando recebo mensagens de repúdio e intolerância religiosa, não sinto energia divina sendo emanada em minha direção, sinto a energia contrária. Eu tenho fé, não tenho medo”,, iniciou ela na legenda que acompanha a postagem do clipe no Instagram.
“Meu novo clipe traz imagens de vários tipos de crenças. Tenho uma paixão profunda por diferentes manifestações da fé, diferentes formas de me conectar com o espírito. Em nenhuma delas sinto que quando morrermos seremos punidos e julgados, sinto que vamos pra onde esteja vibrando a mesma frequência que o meu espírito. E aqui, nessa vida, meu compromisso comigo mesma é vibrar na frequência de maior luz que eu conseguir’’, continuou.
Mesmo em meio às críticas, Anitta falou o que pensa sobre os valores da evolução e tolerância.
“Por isso eu não desejo punir ou julgar nenhuma das pessoas que me atacam neste momento por expor minha religião. Eu desejo que sigam o caminho da evolução. Cada um no seu tempo. Se continuarmos exigindo que o outro pense igual a você, se seguirmos com a intolerância, se não aprendermos a abrir mão de uma coisa ou outra em nome da paz, encontrando um meio termo, nosso mundo vai se acabar em guerra, matando uns aos outros pra ter razão no final da discussão. Talvez até se esqueçam como começou a discussão. Simplesmente fica a briga pela briga’’, finalizou.
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