A cantora Rihanna, 37, sofreu um prejuízo estimado em cerca de US$ 36 milhões (aproximadamente R$ 200 milhões) após o colapso de sua grife de moda de luxo em parceria com o conglomerado francês LVMH, grupo que controla algumas das marcas mais exclusivas do mundo, como Louis Vuitton, Dior, Fendi e Givenchy.

A artista havia se unido à empresa em 2019 para lançar a Fenty, marca de roupas de alto padrão registrada sob o nome comercial Project Loud France – uma referência ao seu quinto álbum, Loud.

O investimento inicial foi robusto: Rihanna aplicou €29 milhões (R$ 175 milhões), enquanto a LVMH contribuiu com aproximadamente €30 milhões (R$ 176 milhões).

O projeto, porém, foi encerrado em 2021. Na época, o grupo francês justificou que a decisão seria um “reajuste estratégico” para fortalecer os negócios da cantora em segmentos mais lucrativos, como as marcas Fenty Beauty (cosméticos) e Savage X Fenty (lingerie).

De acordo com documentos da Denim UK Holdings, subsidiária britânica por meio da qual Rihanna fez o investimento, a estrela registrou um prejuízo de cerca de US$ 36 milhões.

O jornal Daily Mail, que teve acesso aos registros, informou que o empreendimento “fracassou” e encerrou as atividades em 2021, em parte devido aos impactos econômicos da pandemia de Covid-19.

Na ocasião, as restrições sanitárias impostas teriam dificultado a gestão da marca. Conhecida por seu envolvimento direto nas criações, Rihanna não pôde visitar o ateliê em Paris nem acompanhar o trabalho das casas de moda italianas responsáveis pela produção das peças.

Em comunicado divulgado no encerramento das atividades, Rihanna e a LVMH afirmaram: “LVMH e Rihanna reafirmam seu compromisso de concentrar esforços no crescimento e no desenvolvimento de longo prazo do ecossistema Fenty, com foco em cosméticos, cuidados com a pele e lingerie.”

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