A escritora de livros de culinária e apresentadora britânica Prue Leith, 85, revelou que a rainha Elizabeth II (1926-2022) se dizia muito orgulhosa de ter criado uma nova raça de cachorro – o “dorgi”, resultado do cruzamento entre um corgi e um dachshund (conhecido no Brasil como salsichinha).
De acordo com a autora, o cruzamento aconteceu acidentalmente nos anos 1970, quando um dos corgis da falecida monarca, chamado Tiny, teve um “encontro secreto” com Pipkin, o dachshund de sua irmã, a princesa Margaret (1930-2002). As duas ficaram tão encantadas com os filhotes que decidiram continuar a criação da nova linhagem.
Jurada do programa The Great British Bake Off – versão original que inspirou o Bake Off Brasil -, Prue relembrou o episódio durante o podcast Making a Scene, afirmando que ouviu a história da própria rainha, em um almoço no Palácio de Buckingham.
“Um dia fui convidada para almoçar no Palácio de Buckingham com o príncipe Philip e a rainha, e havia dois ou três funcionários e seis convidados. Acho que era uma forma de aproximar a família real do público. Estavam lá um atleta olímpico, o arcebispo de Canterbury [bispo sênior da Igreja Anglicana] e várias outras pessoas – uma mistura de figuras públicas e cidadãos comuns”, relatou a culinarista.
“Um colaborador nos instruiu no início que não era de bom tom puxar conversa com os membros da realeza. Claro que eu esqueci disso. Quando a rainha entrou, estava cercada de cachorrinhos. Eu disse: ‘Que maravilhoso, a senhora trouxe os corgis para o almoço’. E ela respondeu: ‘Eles não são corgis, são dorgis’.”
A partir daí, as duas começaram a conversar sobre a nova raça. “Tivemos uma longa conversa sobre o cruzamento e sobre como um dos cachorros dela teve um encontro com um dachshund. O resultado foi meio corgi, meio dachshund, e ela adorava esse dorgi. Então começou a criá-los. Ela estava empolgada porque disse que o Kennel Club [órgão britânico responsável por registrar raças de cães] havia acabado de reconhecer oficialmente a raça”, relembrou.
Prue afirmou que “a quebra de protocolo real” acabou se tornando uma de suas memórias mais especiais com a monarca. “Foi uma conversa de verdade com ela, sobre algo que você nunca imagina que vá discutir com a realeza. Eu só falei porque fui desajeitada”, brincou.
Durante toda a vida, a rainha Elizabeth – que faleceu em setembro de 2022, aos 96 anos -, foi uma grande amante de cães e teve dezenas de corgis e dorgis com nomes como Cider, Rum, Candy, Brandy, Piper e Pickles.
A monarca também foi patrona da instituição Dogs Trust, dedicada ao bem-estar animal.
Visit Bang Premier (main website)
