O ator Charlie Sheen, 60, afirmou que o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, teria flertado com sua então namorada, a atriz Dolly Fox, quando ainda era governador do Arkansas. O episódio teria ocorrido em 1987, durante as gravações do filme “Ninguém Segura essa Garota”.
O astro da série “Two And a Half Men” contou que ele e os colegas de cena, Alan Ruck e Kerri Green, foram convidados para uma recepção na casa do político. Em sua autobiografia, “The Book of Sheen” [ainda sem título em português], Charlie escreveu: “Eu estava respondendo a uma pergunta de um repórter quando Ruck ouviu Clinton sussurrar para um de seus assessores: ‘Descubra o que puder sobre a morena’. A morena era Dolly, e até hoje Alan jura que foi exatamente o que ele falou”, relatou ele.
No trecho do livro, divulgado pela revista People, ele acrescentou: “Fiquei mal por Dolly, por ter sido objetificada e colocada nessa situação degradante, mas ainda tive que sentir um certo orgulho por Bill ter se interessado pela minha garota. Alan contou tudo a Dolly posteriormente, naquela mesma noite. Vale ressaltar que ela riu e, na verdade, ficou lisonjeada.”
O ator ainda relacionou o episódio ao escândalo envolvendo a estagiária Monica Lewinsky, cujo affair com o então presidente dos Estados Unidos resultou na abertura de um processo de impeachment nos anos 1990. “O comportamento que transformou uma mera estagiária, alguns anos depois, em um nome conhecido em todo o país parecia ter começado antes de Clinton ser o comandante-em-chefe”, brincou.
Charlie contou que chegou a falar sobre o ocorrido em 1999, durante o processo de impeachment de Clinton, enquanto estava internado em uma clínica de reabilitação. O ex-presidente, que é casado com Hillary Clinton desde 1975, não chegou a ser destituído do cargo, já que foi absolvido pelo Senado americano.
“Eu ainda estava meio grogue com os remédios de desintoxicação e ninguém acreditou em mim. Literalmente disse em voz alta para o grupo reunido em frente à TV: ‘Tudo bem, um dia eu vou colocar isso em um livro e vocês todos podem ir se f****.’ (E cá estamos nós).”
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