
O príncipe Harry, 40, falou abertamente pela primeira vez sobre ter sido alvo de uma investigação por suposto assédio e misoginia na ONG Sentebale, que ajudou a fundar há quase 20 anos.
O Duque de Sussex criou a entidade em parceria com o príncipe Seeiso, do Lesoto, para apoiar pessoas do sul da África no combate ao HIV e à Aids. Harry afirmou que não se surpreendeu após ser inocentado das acusações.
Em março, o príncipe deixou o cargo na ONG após um conflito entre os curadores e a presidente, Sophie Chandauka. A disputa levou a uma investigação conduzida pela Charity Commission, órgão regulador de instituições de caridade na Inglaterra e no País de Gales, que divulgou seu relatório na última terça-feira (5).
A apuração não encontrou indícios que confirmassem as acusações da presidente sobre “bullying, assédio ou misoginia contra mulheres negras” de forma ampla ou institucional na Sentebale. A investigação também concluiu que não houve “abuso de poder” por parte de Harry ou Sophie.
No entanto, o órgão criticou as duas partes por permitirem que a briga “se desenrolasse publicamente” e apontou falhas de governança interna e a “incapacidade de resolver disputas internamente” como fatores que “prejudicaram gravemente a reputação da instituição e colocaram em risco a confiança pública em organizações de caridade em geral”.
Harry declarou por meio de um porta-voz: “Não surpreendentemente, a Comissão não faz qualquer constatação de má conduta em relação ao cofundador e ex-patrono da Sentebale, príncipe Harry, Duque de Sussex. Também não encontrou evidências de bullying, assédio ou misoginia e discriminação contra mulheres negras na instituição, como alegado falsamente pela atual presidente.”
O representante acrescentou: “Apesar disso, o relatório falha de forma preocupante em muitos aspectos, principalmente no fato de que as consequências das ações da atual presidente não recairão sobre ela, mas sobre as crianças que dependem do apoio da Sentebale.”
Visit Bang Premier (main website)